Água tem se tornado um insumo cada vez mais caro e menos disponível, principalmente para as industrias onde muitas vezes seu custo impacta muito no preço final do seu produto. Existem muitas alternativas a serem estudadas e analisadas para este tipo de projeto, como água de reuso, água de poços, água de chuva entre outras fontes
Cada uma das fontes citadas tem seu prós e contras, que precisam ser minuciosamente avalidados para que a viabilidade do porjeto seja analisada, não só tecnicamente mas também financeiramente para que a alta direção se interesse em investir recuros.
Existe uma alternativa ainda pouco utilizada que é a captação de água de chuva, muito simples de ser feita e geralmente os galpões industriais já possuem toda a infra estrutura para coleta. Dependendo do tipo de utilização o tratamento é simples utilizando apenas um filtro e um sistema de cloração, se o uso for em industrias farmaceuticas ou alimenticias por exemplo, o custo de tratamento aumenta pois serão necessárias sistemas de filtração modernos como ultrafiltração ou osmose reversa.
O potencial deste tipo de utilização, dentro do estado de São Paulo é alto, o índice pluviométrico médio dos últimos 30 anos é de 125 mm por mês, considerando 1000 m2 de telhado, é possivel captar 100.000L de água por mês, totalizando 1.200.000 L/ano. Além disso a captação de água de chuva não gera cobrança de taxa de esgoto, o que geralmente acontece com os poços artesianos com outorga.
O custo médio do m3 industrial é de R$ 11,00 e o da taxa de esgoto de R$ 9,00, totalizando R$ 20,00 por m3 utilizando. Em um sistema de captação de chuva, o custo de captação e de tratamento da água não chega a R$ 1,00 o m3 (não estamos aqui falando sobre o investimento inicial pois ele depende de muitas variaveis, mas geralmente o pay back é menor que 24 meses).
Só para efeito de comparação, os poços artesianos tem um custo médio de R$ 3,50 por m3 mais o custo de captação e tratamento da água.
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